ESCOLA

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

QUERO TRAZER À MEMÓRIA... (SOPRO NO CORAÇÃO)


O profeta disse: “Quero trazer à memória, aquilo que me pode dar esperança.”
Existem momentos em que Deus se cala. O que fazer? Alguns começam a desconfiar e achar que ele não fala ou não faz. Então, é bom sempre relembrar o que Ele já fez e nunca se esquecer de que Ele ainda faz. É só esperar.

“Nasci em 1974. Parto normal. Tudo normal. Aparentemente. Foi constatado, com o decorrer do tempo, que eu tinha um sopro no coração. O médico informou meus pais que eu deveria passar por uma cirurgia aos 7 anos de idade para resolver o problema.  Minha mãe foi, então, atrás de casos de crianças que tinham passado pelo procedimento. Para surpresa dela, muitos não tinham suportado nem o cateterismo. O filho de um amigo do meu pai havia falecido durante a cirurgia. Foi aí que ela decidiu: ‘Se vai morrer, morra em casa.’ E assim decretou que eu não passaria pela cirurgia. Minha avó paterna orou a Deus para que me curasse e, segundo ela, teria até levado uma camiseta minha para a igreja para orar a meu respeito.
O tempo se passou. As coisas não ficaram normais. Contrai uma anomalia no tórax. Algo que os médicos chamavam de ‘peito de pombo’. Era muito notório. Como eu era muito magro, a deformação ficava ainda mais evidente. Isso me causou muitos problemas. Traumas. Tinha vergonha até de ir à escola, embora gostasse muito de estudar. Me encurvava quando andava para que não percebessem o problema. Os colegas zombavam de mim e me chamavam de Tartaruga Ninja, por conta da corcunda nas costas. Fiquei extremamente tímido e com muita dificuldade de participar de atividades normais à idade. Mas Deus tinha um plano.
Aos 14 anos arrumei meu primeiro emprego e comecei bem. Trabalharia em um grande banco. Quando fui fazer o exame médico admissional, o médico notou o peito de pombo e me perguntou se eu sabia a respeito. Informei sobre o sopro no coração. Ele requereu muitos exames para confirmar a situação, o que atrasou a contratação em 2 meses. O milagre estava por vir.
Levei os exames novos e o médico desconfiou. Pediu para analisar os exames que traziam a informação do sopro. Para nossa surpresa, o médico disse que não havia sopro nenhum. Eu estava curado. Sem cirurgia. Pela ação de Deus. Para o médico do banco, os primeiros médicos erraram no diagnóstico, já que, segundo ele, alguém que teve sopro no coração, mesmo curado, ficaria com sinais de que a enfermidade esteve lá. Eu não tinha esses sinais.  


Hoje, nem mesmo o peito de pombo ficou..."


Até o próximo,


L.S.D. (Louvado Seja Deus)


Pr. Silas

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