LEI DOS HOMENS. LEI DE DEUS.

LEI DOS HOMENS! LEI DE DEUS!

Ester 3.8

Mordecai não se curvava às leis do rei Assuero porque era judeu e o judeu servia a lei de Deus. Quando a lei dos homens confronta a lei de Deus, ficamos com a Lei de Deus. Soframos o que for. Há uma lei mundana. Vemos no rei Assuero algumas características dessa lei.

Vejamos Ester 1:

1- (v. 1-7) A vaidade.

Gostamos de aparecer em nossos feitos. O rei Assuero não era diferente. Seu próprio nome significa “homem poderoso”. Quem disse que ele era? Ele mesmo e sua vaidade. Diz o texto bíblico que ele deu um grande banquete, uma grande festa. Pra quê? Havia algum motivo especial? Era aniversário? Tinham vencido alguma guerra? Não! O versículo 4 diz o por quê da festa: mostrar. Alimentar a vaidade. Fez isso por 180 dias. A vaidade leva o homem à miséria e à destruição. Assuero foi chamado pelos historiadores de “O rei pavão”. Quantas vezes para aparecer, compramos algo, por exemplo, que não teríamos condição de ter só para aparentar? A lei desse mundo é “parecer”. Não precisa “ser”. Se aparentar, já está bom. A vaidade: ela pretende tirar a glória de Deus e colocá-la no homem. O rei Assuero não deu festa para dizer o quanto Deus lhe fizera e abençoara. Pelo contrário! Fez a festa para mostrar o quanto ele, Assuero, era poderoso. É bom lembrar que Deus não divide Sua Glória com ninguém (Isaías 42.8). Temos que lutar contra a vaidade seriamente.

John Bunyan, autor de O Peregrino, depois de ter pregado, ouviu na porta da igreja ao receber os cumprimentos: “Pastor, o Senhor pregou muito bem hoje.” Ao que Bunyan respondeu: “O diabo já me disse isso lá na frente.”

2- (v.8) Cada um faz o que quer

A segunda lei observada por Assuero era: faça o que der na sua cabeça. Por incrível que pareça aqui, isso era bom. Havia uma lei persa que dizia que, numa festa, quem não bebesse, morreria. Ou seja, você era obrigado a beber. Era deselegante que ao ser levantado um brinde, alguém ficasse de fora. Isso ia agradar tanta gente por aqui. Inclusive crentes. Deus me livre! Temos esse fato começando acontecer.

Como servos de Deus, devemos declarar: “Quanto amo a tua Lei.” (Salmo 119.97)

A Lei de Deus põe restrições à nossa vida para o nosso bem. Uma vida sem lei é uma vida anormal. Sem norma. É uma vida anômala, sem lei. Isso é um perigo.